Monday, March 19, 2007

A luminescência do contato contagioso

Agora eles vão chegar! Todos eles agora vão dizer tudo o que devo ou não dizer. Minha vida será tomada. Só saberei flutuar e me deixar levar. No fundo, vai ser bom, mas depois tenho medo de não colcocar os meus pés no chão mais. Tudo bem que eles não me levem assim lá pro alto, mas acredito que ainda falta o rasgo do buraco lá de cima pra penetração ser perfeita, isso eles não vão entender nunca. Se eles chegarem muito rápido vou ter medo, mas se forem se aprochegando aos poucos ficará bem mais fácil a nossa convivência. Entendeu né?!

(Mudando um pouco de assunto porque será que há tão poucos vagalumes na terra?! Eles seriam uma fonte infinita de energia, poderíamos estudar essa Bioluminescência para termos a nossa própria, como eles. Assim, quando tiver tudo escuro dentro de nós mesmos nós acenderíamos essa luz pra deixar as coisas bem claras, para as outras pessoas também, e quem não entender que foque melhor sua luz onde realmente importa, ou importar, mas cuidado, muita luz, cega.)

GOsto mesmo de me teletransportar para outros corpos e fazer com que sofram menos, mas há sempre uma camada bem grossa de titânio com chumbo que é foda. Tem que ser assim mesmo? Sofrimento, mágoa, medo, tudo vai virando casca em volta, fica pior que no Labirinto do Fauno. E isso entra e começa a contagiar as veias e artérias como um câncer crescendo em matriz PG e se atingir o coração antes do cérebro, fudeu! Você se torna outra pesoa sem perceber e daí pra voltar ao que era vai o resto da vida e muita terapia, ou vários porres. Se permita impressionar pela sinceridade, lealdade, escancarando todas as suas cicatrizes, é bem melhor que se esconder, a experiência no começo é meia tensa mas depois se tranforma em algo cósmico, que, na outra, a pura falsidade inicial para gerar nostalgia, assassina toda a beleza da pureza de palavras sinceras.

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