Eu comigo mesmo. Chaaato.
Penso, repenso e chego a conclusão que gostaria de ser algo que nunca vou ser. Por mais que lute comigo mesmo, fuje de quem realmente sou e me transporte para uma realidade paralela que preenche vazios pífios. Difícil? Fácil, bem fácil. Essa necessidade que vem de transtornos psico-paranóicos se deve a um único fato: não aceitação. Acredito tanto que não posso ferir ninguém, e que não quero também, que fujo de quem sou e os espinhos se voltam pra mim, praticamente uma flagelação, sem o piegas e crucificação católica que isso quer representar, por favor. Fujo de quem sou pra ser quem os outros gostariam que eu fosse, meu deus, que infantil, mas durante um bom tempo fiz isso e acho que não consigo ser de outra maneira, merda. Mas isso vai mudar, vai sim, o outro SER é bem mais legal, sincero, e feliz com ele mesmo, esse é meio omisso, misterioso e beeem estranho. Transformar você no que você gostaria de ser é um passo evolutivo pra ser melhor, melhor com você mesmo, sem se machucar, sem se ferir, apenas se entregar, deixar levar, sem peso, como um girassol segue o sol, como a cana balança com o vento, como um poeta destila sua caneta no papel, um beija-flor cuida da sua cria, o resto, é consequencia.

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