Friday, February 02, 2007

Punhetação

Uma vez me disseram que eu tinha que acabar com isso!
Me disseram que isso era fuga de um coração vadio e solitário.
Me disseram que assim não chegaria a lugar algum.
E que isso apenas satisfazia coisas irrelevantes.
Coisas de carne, coisas de pele.
De fato, não vão trazer qualquer coisa
Coração preenchido, seguro, nunca!
Pois digo que a punhetação atual é bem pior que dos dias ricos.
Naqueles dias era feliz e não sabia.
Antes aquela do que essa.
Pretendo daqui pra frente fazer de cada punhetação um caso de amor.
Prefiro sofrer por uma ilusão do que ter certeza de um falso amor.
Como já foi um dia.
Mas não pude perceber!

Sertanejo 7

Doente de amor procurei remédio na vida noturna com aFlor da noite em uma boate aqui na zona sul, a dor doAmor e com outro amor que a gente cura, vim curar aDor nesse mal de amor na boate azul e quando aNoiteVai se agonizando no clarão da aurora osIntegrantes daVida noturna se foram dormir e a dama da noite que estavaComigo também foi embora , fecharam se as portasSozinho de novo tive que sair, sair de que jeito, se nemSei o rumo para onde vou muito vagamente me lembroQue estou em uma boate aqui na zona sul eu bebiDemaisE não consigo me lembrar se quer qual é o nomeDaquela mulher a flor da noite na boate azul.
Essa arrebenta!!!! Vai!

Sertanejo 6

Cheguei na beira do portoOnde as onda se espaiaAs garça dá meia voltaE senta na beira da praiaE o cuitelinho não gostaQue o botão de rosa caia, ai, aiAi quando eu vimda minha terraDespedi da parentáiaEu entrei no Mato GrossoDei em terras paraguaiaLá tinha revoluçãoEnfrentei fortes batáia, ai, aiA tua saudade cortaComo aço de naváiaO coração fica aflitoBate uma, a outra faiaE os óio se enche d'águaQue até a vista se atrapáia, ai...
Curta e cortante. Vai Nara Leão!!!!!!

Sertanejo 5

Com sacrificio eu criei meus sete filhosDo meu sangue eram seisE um peguei com quase um mêsFui viajante, fui roceiro, fui andanteE pra alimentar meus filhosNão comi pra mais de vezSete crianças, sete bocas inocentesMuito pobres mas contentesNão deixei nada faltarForam crescendo, foi ficando mais difícilTrabalhei de sol a solMas eles tinham que estudarMeu sofrimento, ah!, meu Deus valeu a penaQuantas lágrimas chorei, mas tudoFoi com muito amorSete diplomas, sendoSeis muito importantesQue as custas de uma enxadaConseguiram ser doutorHoje estou velho, meus cabelos branqueadosO meu corpo está surradoMinhas mãos nem mexem maisUso bengala, sei que dou muito trabalhoSei que às vezes atrapalhoMeus filhos até demaisPassou o tempo e eu fiquei muito doenteHoje vivo num asiloE só um filho vem me verEsse meu filho, coitadinhoMuito honestoVive apenas do trabalhoQue arranjou para viverMas Deus é grande vaiOuvir as minhas precesEsse meu filho queridoVai vencer, eu sei que vaiFaz muito tempo queNão vejo os outros filhosSei que eles estão bemNão precisam mais do paiUm belo dia, me sentindo abandonadoOuvi uma voz bem do meu ladoPai eu vim pra te buscarArrume as malasVem comigo pois venciComprei casa e tenho esposaE o seu neto vai chegarDe alegria eu chorei e olhei pro céuObrigado meu Senhor a recompensa já chegouMeu Deus proteja os meus seis filhos queridosMas foi meu filho adotivoQue a este velho amparou.
Arrebenta Serjão!!!!

Sertanejo 4

Paguei, eu assumo, eu admito que foi ilusão, errei,Um descuido um deslize do meu coração, te magoeiFiz exatamente o que devia pra te ver chorar, e me ver chorarNão sei, se te imploro de joelhos o perdão ou se te deixo irMais eu vou voltar te procurar, tentar me redimirDe um erro uma loucura dessas que agente fazPor um gole a maisFoi nessa hora, que eu me vi ali sentado feito bobo e sem reaçãoE você na minha frente docemente me estendeu a mão,E com os olhos cheios da água disse que foi covardia,O que eu faziaE foi embora, foi levando a minha paz o meu sorriso,E desapareceu, eu não sei mais o que faço dessa vidaJá não sou mais eu, se tiver um jeito me perdoa,Pelo amor de deusNão sei, se te imploro de joelhos o perdão ou se te deixo irMais eu vou voltar te procurar, tentar me redimirDe um erro uma loucura dessas que agente fazPor um gole a maisFoi nessa hora, que eu me vi ali sentado feito bobo e sem reaçãoE você na minha frente docemente me estendeu a mão,E com os olhos cheios da água disse que foi covardia,O que eu faziaE foi embora, foi levando a minha paz o meu sorriso,E desapareceu, eu não sei mais o que faço dessa vidaJá não sou mais eu, se tiver um jeito me perdoa,Pelo amor de deus
Já é clássico!!!!!

Sertanejo 3

Nestes versos tão singelosMinha bela, meu amorPrá você quero cantarO meu sofrer e a minha dorSou igual a um sabiáQue quando canta é só tristezaDesde o galho onde ele estáNesta viola canto e gemo de verdadeCada toada representa uma saudadeEu nasci naquela serraNum ranchinho beira-chãoTodo cheio de buracosOnde a lua faz clarãoQuando chega a madrugadaLá no mato a passaradaPrincipia um barulhãoNesta viola, canto e gemo de verdadeCada toada representa uma saudadeLá no mato tudo é tristeDesde o jeito de falarPois o Jeca quando cantaDá vontade de chorarE o choro que vai caindoDevagar vai-se sumindo BISComo as águas vão pro mar.
Esse bunitu demais da conta, sô!!!!!!

Sertanejo 2

GarçomOlhe pelo espelhoA dama de vermelhoQue vai se levantarNote, que até orquestraFica toda em festaQuando ela sai para dançarEssa dama já me pertenceuE o culpado fui eu da separaçãoHoje, choro de ciúmeCiúme até do perfumeQue ela deixa no salãoGarçom, amigo!Apague a luz da minha mesaEu não quero que ela noteEm mim tanta tristezaTraga mais uma garrafaHoje vou embriagar-meQuero dormir para não verOutro homem te abraçar
Goiás!!!!!

Sertanejo 1

Na hora do adeus, você olhou pra mimE não acreditou, ao ver chegar o fimTentou me seduzir, chorando me agarrouTeu corpo ofereceu, pediu e suplicouE perguntou, Porque?Mas eu não respondiSó pra não te ofender, disse adeus e saiSai da sua vida, eu só representava O cheque no final do mêsVocê não respeitou quem te amou de maisSó abusou de mim e me passou pra trásSai da sua vida de cabeça erguidaCoisa que você não fezEu já chorei de mais agora é sua vezEu acho que vai ser melhorMelhor pros trêsE perguntou, Porque?Mas eu não respondiSó pra não te ofender, disse adeus e saiSai da sua vida, eu só representava O cheque no final do mêsVocê não respeitou quem te amou de maisSó abusou de mim e me passou pra trásSai da sua vida de cabeça erguidaCoisa que você não fezEu já chorei de mais agora é sua vezEu acho que vai ser melhorMelhor pros trêsNa hora do adeus, você olhou pra mimE não acreditou, ao ver chegar o fim
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEITA!!!!